O bom, o ruim e o bonzinho
Em empresas, existem três tipos de funcionário.
O bom, o ruim e o bonzinho.
Dia mais, dia menos, o ruim vai para fora e o bom vai para cima. Mas o bonzinho continua sempre no mesmo lugar.
Apesar de ele ser simpático e competente, de ser apreciado pela chefia, de ser estimado pelos colegas, a carreira do bonzinho não deslancha. E ele não consegue entender onde está o erro. A questão é que o bonzinho não tem aquilo que as empresas chamam de "o perfil". Ele não é agressivo. Não mostra espírito de liderança. Não faz a diferença.
Para quem tem dúvida se é bom ou bonzinho, eis as cinco características do bonzinho:
1. O bonzinho é ouvinte. Em uma reunião, evita dar palpite. E está sempre fazendo aquele gesto de positivo com a cabeça.
2. O bonzinho concorda com tudo. Principalmente com aquilo que não concorda. Sempre acha que é melhor não arrumar confusão e conversar depois, com mais calma.
3. O bonzinho não desafia ninguém. Não gosta de discórdia. Para ele, o empate é ótimo resultado.
4. O bonzinho jamais desabafa. Mesmo quando está uma arara, continua com aquela expressão de manequim de loja de shopping.
5. O bonzinho detesta aparecer. Se surgir uma daquelas raras oportunidades de matar um dragão e virar o herói da empresa, o bonzinho prefere sentar e ficar esperando o dragão morrer de velho.
O bonzinho não faz intriga, não puxa o tapete de ninguém, e está sempre disposto a ajudar quem precisa de ajuda. Por isso mesmo, chefes e colegas preferem que ele continue onde está, contribuindo positivamente para o ambiente de trabalho.
O bonzinho está sendo vítima do egoísmo geral, e todo mundo lhe daria inteira razão se ele reclamasse. Ele só não reclama porque é bonzinho.
“Comparado com outros profissionais do mercado, o bonzinho tem uma grande vantagem. Ele é bom. Só precisa deixar de ser bonzinho”, diz Gehringer.
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