sexta-feira, 24 de abril de 2009

Programa Demonstrações Financeiras das empresas na Bovespa


"Por Fernando Pinheiro"


Primeiramente você tem que fazer o download do programa
Divulgação Externa, você pode fazer o download pelo Site da Bovespa ou pelo link ao lado :

DivExt.zip (17.528 kb)


clique aqui ( site cvm.gov) ou

clique aqui (site da Bovespa)

Logo após:

no
site da Bovespa, clique em:

* Empresas, depois:

*
Para Investidores, depois:

irá aparecer uma lista de pesquisa com apenas a 1ª letra ou número da empresa
"Selecione a Empresa desejada a partir da primeira letra ou número:"

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z - 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

*clique em uma letra, depois:,


* escolha a empresa que irá pesquisar, depois:


* Vai abrir outra pagina ou do lado esquerdo da tela tem a opção Demonstrativos Financeiros, clique e abra a outra pagina

* Logo abaixo da tela tem a opção:
Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP, do último ano, caso queira fazer download de outros anos tem também a opção:
Clique Aqui caso deseje fazer o download dos arquivos.

* Note que vai ter no meio da página escrito: Ano e um quadrinho para você clicar e ver os anos, clique no ano que deseje e:

* Clique entao na opção : Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP (Legislação Societária) e salve o arquivo
pronto você já tem o programa Divext e o arquivo DFP, agora e so abrir o programa e carregar o arquivo baixado

* Abra o programa e clique no ícone do disquete (carregar) ache para onde você baixo o arquivo e carregue todos anos que desejar de uma só vez

* Abra pelo ícone Abrir documentos, clique em uma das empresas de cada vez e pronto pode começar a usufluir do Balanço Patrimonial e DRE das empresas

Obs: Você tem que extrair o programa DivExt pelo WinRar ou WinZip e logo após instalar normalmente e assim rodar os arquivos


simples, acho que fico bem explicado, tudo beleza agora, certo?


qualquer dùvida manda um comentario que responderei




Créditos : Fernando Pinheiro



quinta-feira, 16 de abril de 2009

APRENDIZ - Programa da Record




Aqui vai um Link para assistir ou fazer o download dos episódios do programa da record:

O Aprendiz com Roberto Justus

Atualmente está passando na TV a 6ª serie: Aprendiz 6 : Universitario, mas nesse perfil do
Youtube você encontra também todas series

Download ou para assistir Clique aqui




Para fazer download de e-book, artigos, revistas, matérias sobre O Aprendiz

Clique Aqui

Presidente Lula em desenho animado





Presidente Lula vira personagem animado em "South Park"



O presidente Lula virou personagem na série de animação "South Park". É possível assistir ao episódio no site South Park Studios.

No episódio que foi ao ar nesta quarta-feira (15), nos Estados Unidos, intitulado "Pinewood Derby", Stan mata um alienígena tido como perigoso. Em seguida, a polícia espacial aterrissa na cidade e pergunta pelo alienígena.


O pai de Stan, que está conversando por telefone com diversos líderes mundiais, entre os quais Lula, questiona se alguém viu o alienígena.

Nesse momento, a tela se divide em quatro, mostrando vários políticos que negam ter visto a criatura. O presidente Lula aparece nesse momento no canto inferior direito, sentado com a bandeira do Brasil ao fundo.

A polícia espacial explica que o alienígena é procurado por roubar milhões em dinheiro do espaço, que é logo encontrado pelos personagens. Eles mentem sobre desconhecerem o paradeiro do dinheiro.

A partir daí, o pai de Stan começa a controlar e dividir o dinheiro entre os países do mundo. Diante da ameaça da Finlândia de revelar a verdade à polícia espacial, as demais nações resolvem acabar com o país nórdico.

Em uma nova visita da polícia espacial, os personagens voltam a mentir, com a exceção de Stan. É nesse momento que Lula volta a surgir, desta vez no canto inferior esquerdo da tela, acompanhado de dois assessores. Para manter a história mentirosa, ele solta a fala: "Sem mudanças".

Outros líderes mundiais também podem ser identificados, como o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, entre outros.

No fim, a polícia espacial revela que o caso do alienígena procurado não passa de um teste para ver se um planeta é confiável o suficiente para se juntar à Federação dos Planetas.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ADMINISTRAÇÃO




A Administração é um conjunto de normas e funções elaboradas para disciplinar elementos de produção, que têm como objetivo alcançar um resultado eficaz e retorno financeiro. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de Administração.

A profissão de administrador é historicamente recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o Dia do Administrador.

Os primeiros administradores profissionais (administrador contratado, que não é o dono do negócio) foram os que geriram as companhias de navegação inglesas a partir do século XVII.

Segundo Jonh W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma empresa é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus gerentes no seu papel de educadores.Cada superior assume este papel quando ele procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se desenvolverem".

Funções administrativas

Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar - POCCC. Atualmente, sobretudo com as contribuições da Abordagem Neoclássica da Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC). Ressalte-se, então, que destas funções as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar e coordenar" que anteriormente chamava-se Dirigir (Liderança).

Atualmente, as principais funções administrativas são:

  • Fixar objetivos (planejar)
  • Analisar: conhecer os problemas.
  • Solucionar problemas
  • Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas).
  • Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar)
  • Negociar
  • Tomar as decisões.
  • Mensurar e avaliar (controlar).

As características do gestor

Entende-se como características do gestor, suas funções, habilidades e competências.

Segundo Araujo(2004), “as funções do gestor foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de forma condensada em quatro categorias. São elas: planejar, organizar, liderar e controlar.”

Planejar: “definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos” (ARAÚJO, 169, 2004), ou como “ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório.” (MAXIMIANO, 105, 2002).

O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.

Organizar: pode-se constatar que [...] se fosse possível seqüenciar, diríamos que depois de traçada(s) a(s) meta(s) organizacional (ais), é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o que é preciso para a realização da tarefa. (ARAÚJO, 169, 2004).

Logo, “organizar é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo de organizar tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas.” (MAXIMIANO, 111, 2002).

Liderar: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo comum. “Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento uma competência essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os objetivos planejados sejam alcançados.” (ARAÚJO, 170, 2004).

Maximiano ao invés de liderar, define o terceiro passo como executar, “o processo de execução consiste em realizar as atividades planejadas que envolvem dispêndio de energia física e intelectual” (MAXIMIANO, 119, 2002).

E por último controlar, que “estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios”(ARAÚJO, 170, 2004).

Cada uma das características podem ser definidas separadamente, porém dentro da organização, são executadas em conjunto, ou seja, não pode ser trabalhados disjuntas.

Princípios para um bom Administrador

  • Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas;
  • Saber decidir e solucionar problemas;
  • Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos.
  • Ter uma visão sistêmica e global da estrutura da organização;
  • Ser proativo, ousado e criativo;
  • Ser um bom líder;
  • Gerir com responsabilidade e profissionalismo.

Teorias da administração

As teorias da administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens.Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar a tarefa e as características do Trabalho de administração.

  • Abordagem clássica da administração
    • Administração científica
    • Teoria clássica da administração
  • Abordagem humanística da administração
    • Teoria das relações humanas
  • Abordagem neoclássica da administração
    • Teoria neoclássica da administração
    • Administração por objetivos (APO)
  • Abordagem estruturalista da administração
    • Modelo burocrático da administração
    • Teoria estruturalista da administração
  • Abordagem Comportamental da Administração
    • Teoria comportamental da administração
    • Teoria do desenvolvimento organizacional (D.O.)
  • Abordagem sistêmica da administração
    • Principios e Conceitos Sistêmicos
    • Cibernética e administração
    • Teoria matemática da administração
    • Teoria geral de sistemas
    • O Homem Funcional
  • Abordagem contingencial da administração
    • Teoria da contingência
    • Mapeamento Ambiental
    • Desenho Organizacional
    • Adhocracia
    • O Homem Complexo
  • Técnicas Modernas de Gestão
    • Administração participativa
    • Administração Japonesa
    • Administração Holística
    • Benchmarking
    • Downsizing
    • Gerenciamento com foco na Qualidade
    • Learning Organization
    • Modelo de Excelência em Gestão
    • Reengenharia
    • ReAdministração
    • Terceirização

Cronologia das teorias da administração

  • 1903 Administração científica
  • 1909 Teoria da burocracia
  • 1916 Teoria clássica da administração
  • 1932 Teoria das relações humanas
  • 1947 Teoria estruturalista
  • 1951 Teoria dos sistemas
  • 1954 Teoria neoclássica da administração
  • 1957 Teoria comportamental
  • 1962 Desenvolvimento organizacional
  • 1972 Teoria da contingência
  • 1990 Novas abordagens

Teorias Administrativas, suas ênfases e seus principais enfoques

Ênfase
Teorias administrativas
Principais enfoques
Tarefas
Administração científica
Racionalização do trabalho no nível operacional
Estrutura
Teoria clássica
Teoria neoclássica
Organização Formal;
Princípios gerais da Administração;
Funções do Administrador
Teoria da burocracia
Organização Formal Burocrática;
Racionalidade Organizacional;
Teoria estruturalista
Múltipla abordagem:
Organização formal e informal;
Análise intra-organizacional e análise interorganizacional;
Pessoas
Teoria das relações humanas
Organização informal;
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;
Teoria comportamental
Estilos de Administração;
Teoria das decisões;
Integração dos objetivos organizacionais e individuais;
Teoria do desenvolvimento organizacional
Mudança organizacional planejada;
Abordagem de sistema aberto;
Ambiente
Teoria estruturalista
Teoria neo-estruturalista
Análise intra-organizacional e análise ambiental;
Abordagem de sistema aberto;
Teoria da contingência
Análise ambiental (imperativo ambiental);
Abordagem de sistema aberto;
Tecnologia
Teoria dos sistemas
Administração da tecnologia (imperativo tecnológico);

As principais Teorias Administrativas e seus principais enfoques

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.

Áreas da administração

  • Administração financeira
  • Administração da produção
  • Administração pública
  • Administração de Materiais
  • Marketing
  • Gestão de Pessoas
  • Gestão Sistêmica
  • Administração de Sistemas de Informação
  • Organização, Sistemas e Métodos
  • Comércio Internacional

Referências Bibliográficas

  • Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Makron, 1993.
  • Drucker, Ferdinand P. Introdução à administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002. ISBN 85-221-0130-5
  • Drucker, Ferdinand P. A Profissão de Administrador. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 1998. ISBN 85-221-0166-3
  • Lacombe, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03788-9
  • Montana, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03786-2
  • ARAÚJO, Luis César G. Teoria Geral da Administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras.Ed Atlas, SP, 2004.
  • MAXIMIANO, Antonio Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. Ed Atlas, 2002.

Jogo de Simulador do Programa da Record

The Apprentice (O Aprendiz)

The Apprentice (O Aprendiz)

The Apprentice (O Aprendiz)
Data: 16/01/2007
Licença: DEMO
Downloads: 7891
Tamanho: 21MB
Sistema: Windows 98/2000/XP
Desenvolvedor: Legacy Interactive
Requisitos: Processador 500 MHz, 128 MB RAM, 25 MB livres no HD, placa de vídeo 16MB e placa de com compatíveis com DirectX 8.1


Baixe agora: The Apprentice (O Aprendiz)

Você tem todas as qualidades necessárias para ser o próximo Aprendiz? Descubra agora no game The Apprentice, baseado no reality show do mundo empresarial comandado pelo magnata Donald Trump que ganhou versões em todo o mundo (inclusive no Brasil: O Aprendiz, com Roberto Justus).

No game você poderá competir de igual para igual com alguns dos candidatos mais fortes das três primeiras temporadas do sucesso da TV. A demo traz 30 minutos de muita diversão, divididos em níveis de dificuldade. E todas as suas decisões são avaliadas pelo afiado trio Trump, Carolyn e George.

Se você será contratado ou demitido? Depende da sua atuação nesse jogo. Boa sorte!

ESCREVENDO UM BOM TEXTO DISSERTATIVO

Vote
Por: CAsa da Monografia

Dissertação é um texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, de um ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um determinado assunto.

Em geral, para se obter maior clareza na exposição de um ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes.

  1. introdução - em que se apresenta a idéia ou o ponto de vista que será defendido;

  2. desenvolvimento ou argumentação - em que se desenvolve o ponto de vista para tentar convencer o leitor; para isso, deve-se usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opinião de especialistas, fornecer dados, etc.

  3. conclusão - em que se dá um fecho ao texto, coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados.

Quanto à linguagem, prevalece o sentido denotativo das palavras e a ordem direta das orações. Também são muito importantes, no texto dissertativo, a coerência das idéias e a utilização de elementos coesivos, em especial das conjunções que explicitam as relações entre as idéias expostas. Portanto, a elaboração de um texto dissertativo não está centrada na função poética da linguagem e sim na colocação e na defesa de idéias e na forma como essas idéias são articuladas. Quando se lança mão de uma figura de linguagem, ela deverá sempre ser utilizada com valor argumentativo, como um instrumento a mais para a defesa de uma determinada idéia.

O Esquema-Padrão

Inicialmente, é preciso não confundir esquema com rascunho.

É importante atentar para um fato: cada dissertação, dependendo do tema e da argumentação, pede um esquema. Uma dissertação subjetiva, por exemplo, permite ao produtor do texto utilizar certos recursos que seriam descabidos numa dissertação objetiva.

Esquema é um guia que estabelecemos para ser seguido, no qual colocamos em frases sucintas (ou mesmo em simples palavras) o roteiro para a elaboração do texto. No rascunho, vamos dando forma à redação, porque nele as idéias colocadas no esquema passam a ser redigidas, tomando a forma de frases até chegar a um texto coerente.

O primeiro passo para a elaboração de um esquema é ter entendido o tema proposto, pois de nada adiantará um ótimo esquema se ele não estiver adequado ao tema.

Por ser um roteiro a seguir, deve-se dividir o esquema nas partes de que se compõe a redação. Se formos escrever uma redação dissertativa, o esquema já deverá apresentar as três partes da dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão, que podem vir representadas pelas letras a, b e c, respectivamente.

Na letra a, você deverá colocar a tese que vai defender; na letra b, palavras que resumam os argumentos que você apresentará para sustentar a tese; na letra c, uma palavra que represente a conclusão a ser dada.

Quando estamos fazendo o esquema do desenvolvimento (letra b), é comum surgirem inúmeras idéias. Registre-as todas, mesmo que mais tarde você não venha a utilizá-las. Essas idéias normalmente vêm sem ordem alguma; por isso, mais tarde é preciso ordená-las, selecionando as melhores e colocando-as em ordem de importância. A esse processo damos o nome de
hierarquização das idéias.

Para não se perder tempo elaborando um outro esquema, a hierarquização das idéias pode ser feita por meio de números atribuídos às palavras que aparecem no esquema, seguindo a ordem em que serão utilizadas na produção do texto.
Apresentamos, agora, um exemplo do esquema com as idéias já hierarquizadas:

Tema: A pena de morte: contra ou a favor?

a)
contra, não resolve.

b) 1. direito à vida -- religião
2. outros países -- EUA
3. erro judiciário
4. classes baixas
5. tradição.

c) ineficaz: solução: erradicação da pobreza.

Feito o esquema, é segui-lo passo a passo, transformando as palavras em frases, dando forma à redação.

No exemplo dado, na introdução você se declararia contrário (a) à pena de morte porque ela não resolve o problema do crescente aumento da criminalidade no país.

No desenvolvimento, você utilizaria os argumentos de que todas as pessoas têm direito à vida, consagrado pelas religiões; de que nos países em que ela existe, citando os Estados Unidos como exemplo, não fez baixar a criminalidade; de que sempre é possível haver um erro judicial que leve a matar um inocente; de que, no caso brasileiro, ela seria aplicada somente às classes mais baixas; que não podem pagar bons advogados; e, finalmente, de que a tradição jurídica brasileira consagra o direito à vida e repudia a pena de morte.

Como conclusão, retomaria a tese insistindo na ineficácia desse tipo de pena e indicando outras soluções para resolver o problema da criminalidade, como a erradicação da miséria.

A Gramática da Dissertação

Quanto aos aspectos formais, a dissertação dispensa o uso abusivo de figuras de linguagem, bem como do valor conotativo das palavras (veja bem: estamos falando que não se deve abusar). Por suas características, o texto dissertativo requer uma linguagem mais sóbria, denotativa, sem rodeios (afinal, convence-se o leitor para força dos argumentos, não pelo cansaço); daí ser preferível o uso da terceira pessoa.

Ao contrário da narração, a dissertação não apresenta uma progressão temporal; os conceitos são genéricos, abstratos e, em geral, não se prendem a uma situação de tempo e espaço; por isso o emprego de verbos no presente. Ao contrário da descrição, que se caracteriza pelo período simples, a dissertação trabalha com o período composto (normalmente, por subordinação), com o encadeamento de idéias; nesse tipo de construção, o correto emprego dos conectivos é fundamental para se obter um texto claro, coeso, elegante.


mais noticias de dissertação, artigos, duvidas frequentes, modelo de redação? clique aqui

PROGRAMA DE CONSULTA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE EMPRESAS DA BOVESPA

PROGRAMA DE CONSULTA DOS RELATÓRIOS DAS CIAS. ABERTAS - VERSÃO 9.0

O Sistema de Divulgação Externa (DIVEXT) 9.0 é um programa especialmente desenvolvido para permitir a consulta das informações que as Companhias Abertas enviam à BOVESPA e à CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

Por meio desse sistema é possível consultar os demonstrativos financeiros das companhias listadas, obtidos através de download neste site. Este programa somente poderá ser utilizado para os arquivos gerados no formato Windows (WIN). Para acessar arquivos no formato DOS é necessário obter o respectivo programa, que está disponível no site da CVM

PRÉ-REQUISITOS

Este programa somente poderá ser instalado em computadores que sigam o padrão IBM (PC) e contem com o sistema operacional Windows 95 ou superior e com o editor de texto Microsoft Word (versão 6.0 ou superior).

TRANSFERÊNCIA (Download) E DESCOMPACTAÇÃO DOS ARQUIVOS
  • Crie um diretório (por exemplo, C:\DIVEXT90), para o qual serão direcionados os nove arquivos provenientes do download e os arquivos provenientes da descompactação.
    OBS: Para se criar um diretório, basta acessar o Windows Explorer.
    • Marque qual árvore é desejada para o novo diretório (ou subdiretório).
    • Clique em "Arquivo" (no canto esquerdo superior da tela).
    • Clique em "Novo".
    • Clique em "Pasta".
    • Escolha o nome desejado para aquele diretório (Pasta).
    • Crie mais treze pastas dentro deste diretório, nomeadas de "Disk1" à "Disk13".

  • Faça o download de cada um dos arquivos abaixo no diretório criado (C:\DIVEXT90, no caso do exemplo).
Arquivo

Disk1.zip
Disk2.zip
Disk3.zip
Disk4.zip
Disk5.zip
Disk6.zip
Disk7.zip
Disk8.zip
Disk9.zip
Disk10.zip
Disk11.zip
Disk12.zip
Disk13.zip

Tamanho

1.032 kb
1.410 kb
1.409 kb
1.408 kb
1.413 kb
1.410 kb
1.393 kb
1.410 kb
1.412 kb
1.412 kb
1.412 kb
1.408 kb
955 kb

  • Caso prefira, você pode realizar o download do arquivo abaixo, que contém todos os nove arquivos em um único:

DESCOMPACTAÇÃO DOS ARQUIVOS
  • Utilize o Winzip, ou programa similar, para fazer a descompactação de cada um dos arquivos transferidos. Execute cada um deles e direcione os arquivos provenientes da descompactação para o diretório que foi criado (C:\DIVEXT90, no caso do exemplo) e para as pastas "Disk1" a "Disk13" que correspondem, respectivamente, a cada um dos nove arquivos.

  • OBS: Para os usuários que realizaram o download do arquivo único (DIVEXT.zip), basta executá-lo e direcionar os arquivos provenientes da descompactação para o diretório que foi criado (C:\DIVEXT90, no caso do exemplo) e para a pasta "Disk1".
INSTALAÇÃO
  • Para instalar o programa, basta dar um clique duplo no arquivo SETUP.EXE localizado no diretório "Disk1" onde os arquivos foram descompactados (C:\DIVEXT90, no caso do exemplo) ou usar o INICIAR, EXECUTAR e digitar: C:\DIVEXT90\DISK1\SETUP.EXE e OK (ou ENTER).

    OBS¹: A indicação do diretório C:\DIVEXT90 é uma sugestão visando uma padronização. Nada impede que os arquivos provenientes da descompactação sejam colocados dentro de um outro diretório qualquer.

    • A instalação do programa será iniciada, sendo que na primeira tela serão apresentadas instruções gerais, incluindo recomendações para a instalação em rede.
    • Durante o processo de instalação, será sugerido o diretório DIVEXT para armazenar o programa e os respectivos arquivos. Embora esse diretório possa ser alterado, recomendamos a sua manutenção, já que em todos os futuros upgrades desse programa será indicado este caminho.
    • Para certificar-se de que a instalação teve êxito, basta entrar na aplicação (Iniciar, Programas, Divulgação Externa), acionar a opção Help, da barra de menu, e selecionar a opção About. Se nessa janela estiver indicando "Versão 9.0 - Dezembro / 2008", o processo foi bem sucedido.

    OBS²: Terminado o processo de instalação, recomendamos que os arquivos obtidos por download, na sua forma compactada ou descompactada, sejam guardados em diretório específico ou em disquete, para facilitar a eventual reinstalação do programa.
SUPORTE TÉCNICO



Desde 2 de junho de 2008, o serviço de suporte externo a sistemas de informática da CVM é prestado pelo Serviço Federal de Processamento de Dados – SERPRO.

Os usuários desse serviço poderão solicitá-lo por meio de chamado telefônico para 0800-728-2325 ou mensagem para o endereço: css.serpro@serpro.gov.br.

No primeiro contato telefônico do usuário com a Central de Serviços será solicitado que forneça seu CPF e dados de identificação para seu cadastramento. Após isso, será feito o registro da sua solicitação. Todo contato gera um número de atendimento que deve ser guardado pelo solicitante até a conclusão desse.

A CSS-Central de Serviços Serpro, atende seguindo orientações de um script que relaciona soluções para solicitações de várias modalidades. Não sendo possível dar uma solução imediata, a demanda é registrada e o usuário recebe um número de chamado que possibilita acompanhar o andamento de sua solicitação. Se não puder ser atendida por uma equipe do SERPRO, a demanda é repassada para outras progressivamente mais especializadas até que seja solucionada.

O(s) arquivo(s) desta página estão em formato ZIP. Para descompactá-los, é necessário que você tenha um programa descompactador. Caso você não possua, clique aqui e conheça uma lista de programas gratuitos.

Dados Contabéis Financeiros de empresas da Bovespa

Mini tutorial para baixar as informações contábeis do site da Bovespa.
Muitas pessoas desconhecem o programa que a Bovespa fornece para que todos os investidores tenham acesso aos dados contábeis das empresas, bem como outras informações. Esses dados podem ser úteis na tomada de decisão e investimento em ações.

O passo para usar o programa é o seguinte.
1) Acesse o site da Bovespa: www.bovespa.com.br .
2) Abra a guia EMPRESAS.
3) Clique em “INVESTIDORES”.
4) Clique em “Demonstrativos Financeiros” e
5) Clique em “Por empresa”
Irá aparecer isso:
Pesquisa

Selecione a Empresa desejada a partir da primeira letra ou número:

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z - 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

6) Selecione uma Letra e depois uma empresa.
7) Na nova página clique para fazer o download do programa “Divulgação Externa”.

8) O programa pode ser baixado em etapas como ensina o site, ou por completo. Tem aproximadamente 11Mb.
9) Instale o programa normalmente, sem maiores configurações.
10)Depois de instalar o programa, vá ao mesmo lugar no site da Bovespa e faça o download das Demonstrações Financeiras Padronizadas – DFP. Se quiser faça o download dos outros tipos de informações disponíveis da empresa que escolheu.
11) Salve no C:/ DIVEXT/DADOS/DFP , a extensão do arquivo é .WFL. Depois de efetuar o download deste arquivo mude o nome excluindo a extensão .zip, pois ele está assim: .WFL.zip. Retire o .zip!

12) Abra o programa, clique no disquete e acesse a pasta onde o arquivo está gravado.
13) Clique “OK” e depois em “Yes” e “OK” de novo. Isso serve para carregar o arquivo no programa.
14) Clique em Abrir, selecione a empresa e clique em “OK”.

Pronto, os dados da empresa já estão disponíveis.

Para ver os dados em planilhas:
15) Clique em Balanço Patrimonial Consolidado e depois em “Gerar”. Vai salvar um arquivo de texto.
16) Abra o Excel e abra o arquivo texto salvo anteriormente. Utilize a separação por ponto-e-vírgula.



Entendendo a Arte da Guerra



A Arte da Guerra, obra permeada pelo pensamento político e filosofico do Tao Te King, também se iguala ao grande clássico taoísta na estrutura formal, composta por uma coleção de aforismos em geral atribuídos a um autor obscuro e quase lendário. Alguns taoístas acreditam que o Tao-Te King seja a transmissão de um conhecimento antigo, compilado e elaborado pelo seu "autor", e não que seja uma obra totalmente original. O mesmo pode-se dizer de A Arte da Guerra. Seja lá como for, ambos os clássicos têm em comum a estrutura geral formada por nas centrais que reaparecem ao longo do texto em contextos diferentes.

1. Planejamento Inicial

O primeiro capítulo de A Arte da Guerra é dedicado à importância da estratégia. Como o clássico I Ching afirma: "O líder planeja no início, antes de começar a agir", e "o líder avalia os problemas e os previne." Em termos de operações militares, A Arte da Guerra coloca cinco aspectos que devem ser determinados antes de empreender qualquer ação: Caminho, o clima, o terreno, a liderança militar e a disciplina. Nesse contexto, o Caminho (Tao) se refere à liderança civil, ou, antes, ao relacionamento entre a liderança política e a população. Tanto na linguagem taoísta como na confucionista, um governo justo é descrito como "imbuído pelo Tao", e Sun Tzu também fala do Caminho como aquele que "induz o povo a ter o mesmo objetivo que os líderes". O exame do clima, o problema da estação mais propícia para a ação, também tem relação com o interesse pelo povo, significando tanto a população em geral quanto os militares. O ponto essencial, aqui, é evitar a interrupção das atividades produtivas do povo, as quais dependem das estações, e evadir extremos climáticos que poderiam criar obstáculo ou prejudicar as tropas no campo de batalha. O terreno deve ser avaliado em termos de distância, grau de dificuldade para a locomoção, dimensões e segurança. A utilização de batedores e de guias nativos é importante nesse ponto porque, como diz o I Ching, "Ir à caça sem um guia é perder o dia". Os critérios oferecidos por A Arte da Guerra para avaliar os líderes militares são as virtudes tradicionais, as mesmas que são recomendadas pelo Confucionismo e pelo Taoísmo medieval: a inteligência, a confiabilidade, a humanidade, a coragem e a austeridade. De acordo com o grande budista Chan, Fushan: "Humanidade sem inteligência é como ter um campo, mas não ará-lo. Inteligência sem coragem é como ter uma vegetação florescente, mas não limpá-la das ervas daninhas. Coragem sem humanidade é saber colher, mas não saber semear." As outras duas virtudes, a confiabilidade e a austeridade, são as que possibilitam ao líder obter, respectivamente, a lealdade e a obediência das tropas. O quinto elemento a ser avaliado, a disciplina, refere-se à coerência e à eficiência organizacional. A disciplina está muito ligada à confiabilidade e à austeridade, ambas desejáveis nos líderes militares, visto que ela utiliza os mecanismos correspondentes da recompensa e da punição. Muita ênfase é posta na tarefa de estabelecer um sistema claro e objetivo de prémios e castigos que seja aceito pêlos guerreiros como justo e imparcial. Este foi um dos aspectos mais importantes do Legalismo, uma escola de pensamento que surgiu durante o período dos Estados Belicosos e que acentua mais o valor da organização racional c do estatuto da lei do que o de um governo feudal personalista. Continuando a discussão dessas cinco avaliações, A Arte da Guerra passa a analisar a importância fundamental da simulação: "Uma operação militar envolve simulação. Mesmo sendo competente, mostra-te incompetente. Embora eficiente, aparenta ser ineficiente." É como o Tao-Te King recomenda: "Quem tem grande habilidade mostra-se inapto." O elemento surpresa, tão necessário para a vitória com o máximo de eficiência, depende de conhecer os outros sem ser por eles conhecido, de modo que o segredo e a informação distorcida são considerados artes essenciais. Falando de maneira geral, a luta corpo a corpo é o último recurso do guerreiro habilidoso. Deste, Sun Tzu diz que deve estar preparado e, no entanto, tem de evitar o confronto direto com um adversário destemido. Mestre Sun recomenda que, em vez de dominar o inimigo diretamente, deve-se cansá-lo pela fuga, fomentar a intriga entre seus escalões, manipular seus sentimentos e usar sua ira e seu orgulho contra si próprio. Assim, em síntese, a proposição inicial de A Arte da Guerra introduz os três aspectos principais da arte do guerreiro: o social, o psicológico e o físico.

2. Guerreando
O segundo capítulo de A Arte da Guerra, sobre a batalha, ressalta as consequências domésticas da guerra, mesmo da guerra externa. A ênfase é posta sobre a velocidade e a eficiência, com advertências incisivas para não prolongar as operações, especialmente campo adentro. A importância de se conservar a energia e os recursos materiais recebe atenção particular. Para minimizar o desgaste que a guerra causa na economia e na população, Sun Tzu recomenda a prática de alimentar o inimigo e de usar as forças cativas por meio de um bom tratamento.

3. Estratégia ofensiva
O terceiro capítulo, planejamento do assédio, também acentua a conservação — o objetivo geral é chegar à vitória mantendo intacto o maior número possível de bens, sociais e materiais, e não destruindo todas as pessoas e coisas que estejam no caminho. Neste sentido, Mestre Sun afirma que é melhor vencer sem lutar. Várias recomendações táticas reforçam este princípio de conservação geral. Primeiro, por ser desejável vencer sem lutar, Sun Tzu diz que é melhor vencer os adversários logo no início das operações, frustrando assim seus planos. Se isso não for possível, Sun Tzu recomenda isolar o inimigo e torná-lo indefeso. Aqui também poderia parecer que o tempo é essencial, mas, na verdade, velocidade não significa pressa, e uma preparação completa se faz necessária. Sun Tzu conclui enfatizando que, obtida a vitória, esta deve ser completa e total, para evitar os custos de manutenção de uma força de ocupação. O capítulo prossegue delineando as estratégias para a ação de acordo com o número relativo de protagonistas e de antagonistas, novamente observando que é mais prudente evitar pôr-se em circunstâncias desfavoráveis, se possível. O I Ching diz: "É má fortuna teimar diante de circunstâncias insuperáveis." Além disso, enquanto a formulação da estratégia depende de uma inteligência prévia, é também imperativo adaptar-se às situações reais da batalha. Como afirma o I Ching: "Chegando a um impasse, muda; depois de mudar, podes prosseguir." Em seguida, Mestre Sun relaciona cinco modos de averiguar a possibilidade de vitória, de conformidade com o tema de que guerreiros hábeis lutam só quando têm certeza da vitória. De acordo com Sun, os vitoriosos são aqueles que sabem quando lutar e quando não lutar; os que sabem quando usar muitas ou poucas tropas; aqueles cujos oficiais e soldados formam uma unidade compacta; os que enfrentam os incautos com preparação; e os que são comandados por generais capazes que não são pressionados pelo governo. Este último ponto é muito delicado, visto que põe uma responsabilidade moral e intelectual ainda maior sobre os líderes militares. Enquanto a guerra nunca deve ser deflagrada pêlos militares, como mais adiante se explicará, mas pelo comando do governo civil, Sun Tzu afirma que uma liderança civil ausente que interfere de modo ignorante no comando de campo "afasta a vitória embaraçando os militares". Novamente, a questão parece ser a do conhecimento; a premissa de que a liderança militar no campo não deve estar sujeita à interferência do governo civil baseia-se na idéia de que a chave para a vitória é o conhecimento profundo da situação real. Delineando esses cinco modos para determinar qual dos lados tem possibilidade de prevalecer sobre o outro, Sun Tzu afirma que quando conhecemos a nós mesmos e aos outros nunca estamos em perigo; quando conhecemos a nós mesmos, mas não aos outros, temos cinquenta por cento de possibilidade de vencer, e quando não conhecemos a nós próprios nem aos outros, estamos em perigo em qualquer batalha.

4. Disposições
O quarto capítulo de A Arte da Guerra trata da formação, uma das questões mais importantes da estratégia e do combate. Numa postura caracteristicamente taoísta, Sun Tzu declara que o segredo para a vitória são a adaptabilidade e a inescrutabilidade. Como o comentador Du Mu explica: "A condição interior do informe é inescrutável, enquanto que a daqueles que adotaram uma forma específica é claramente manifesta. O inescrutável vence, o manifesto perde." Neste contexto, a inescrutabilidade não é meramente passiva, não significa apenas afastar-se ou esconder-se dos outros; significa, sim, a percepção do que é invisível aos olhos dos outros e a reação a possibilidades ainda não percebidas por aqueles que só observam o manifesto. Discernindo oportunidades antes que sejam visíveis aos outros e agindo com rapidez, o misterioso guerreiro pode tomar conta da situação antes que as coisas se escoem por entre os dedos. Seguindo esta linha de raciocínio, Sun Tzu volta a pôr ênfase na busca da vitória certa pelo conhecimento do momento de agir e de não agir. Torna-te invencível, diz ele, e enfrenta o adversário no momento em que ele é vulnerável: "Os bons guerreiros tomam posição onde não podem perder e não descuidam das condições que tornam o inimigo propenso à derrota." Revendo essas condições, Sun reelabora alguns dos pontos principais para a avaliação das organizações, tais como a disciplina e a ética versus ambição e corrupção.

5. Energia
O tema do capítulo quinto de A Arte da Guerra é a força, ou o ímpeto, a estrutura dinâmica de um grupo em ação. Aqui, Mestre Sun ressalta as habilidades organizacionais, a coordenação e o uso tanto de métodos de guerra ortodoxos como de guerrilha. Ele enfatiza a mudança e a surpresa, empregando variações intermináveis de táticas e usando as condições psicológicas do adversário para manobrá-lo a posições vulneráveis. A essência do ensinamento de Sun Tzu sobre a força é a unidade e a coerência na organização, utilizando a força do ímpeto antes de contar com as qualidades e habilidades individuais: "Bons guerreiros buscam a eficácia da batalha na força do ímpeto, não em cada pessoa." É esse reconhecimento do poder do grupo para equilibrar disparidades internas e para funcionar como um único corpo de força que distingue A Arte da Guerra do individualismo idiossincrático dos espadachins samurais do Japão feudal posterior, cujas artes marciais estilizadas são tão conhecidas no Ocidente. Esta ênfase é uma das características essenciais que tornou a antiga obra de Sun Tzu tão útil para os guerreiros organizados em corporação da Ásia moderna, entre os quais A Arte da Guerra é amplamente lida e ainda hoje considerada o clássico inigualável de estratégia no conflito.

6. Fraquezas e forças
O capítulo sexto aborda, a questão da "vacuidade e da plenitude", já mencionadas como conceitos taoístas fundamentais geralmente adaptados às artes marciais. A idéia é encher-se de energia ao mesmo tempo que se esvazia o oponente. Como Mestre Sun diz, isto é feito para nos tornarmos invencíveis e para enfrentar os adversários somente quando estes são vulneráveis. Uma das mais simples dessas táticas é muito conhecida não apenas no contexto da guerra, mas também na manipulação social e dos negócios: "Bons guerreiros atraem o inimigo a si; não são eles que atacam o inimigo." Outra função da inescrutabilidade tão intensamente valorizada pelo guerreiro taoísta é a que recomenda conservar a própria energia ao mesmo tempo que se induz os outros a desperdiçar a sua: "O objetivo de formar um exército é chegar à não-forma", diz Mestre Sun; assim, ninguém poderá elaborar uma estratégia contra ti. Ao mesmo tempo, diz ele, induz o adversário a organizar suas próprias formações, leva-o a esparramar-se; testa o oponente para sondar seus recursos e reações, mas permanece desconhecido. Neste caso, o informe e o fluido não são apenas meios de defesa e surpresa, mas meios de preservar o potencial dinâmico, a energia que pode ser facilmente perdida por manter-se numa posição ou formação específica. Mestre Sun compara uma força bem-sucedida à água, que não tem forma constante, mas que, como observa o Tao-Te-King, prevalece sobre tudo a despeito de sua fraqueza aparente. Sun afirma: "Uma força militar não tem formação constante, a água não tem forma constante. A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se de acordo com o inimigo é chamada de genialidade."

7. Manobras
O sétimo capítulo de A Arte da Guerra, sobre a luta armada, trata da organização efetiva no campo e das manobras de combate, e também reintroduz vários dos principais temas de Sun Tzu. Começando com a necessidade de informações e preparação, Sun afirma: "Entra em ação somente depois de fazer a devida avaliação. Aquele que por primeiro avaliar a distância do perto e do longe vencerá — está é a lei da luta armada." O I Ching diz: "Prepara-te, e terás boa fortuna." Novamente expondo sua filosofia tática minimalista/essencialista, característica que lhe é muito própria. Sun Tzu continua: "Suga a energia do exército adversário, arranca o coração dos seus generais." Retomando seus ensinamentos sobre a vacuidade e a plenitude, também afirma: "Evita a energia intensa, ataca a moderada e a fugidia." Para aproveitar ao máximo os benefícios dos princípios da vacuidade e da plenitude, Sun ensina quatro tipos de habilidades essenciais ao guerreiro insondável: domínio da energia, domínio do coração, domínio da força e domínio da adaptação. Os princípios da vacuidade e da plenitude também põem à mostra o mecanismo fundamental dos clássicos princípios yin-yang, sobre os quais os primeiros se baseiam, o mecanismo da reversão de um para o outro nos extremos. Mestre Sun diz: "Não interrompas a marcha de um exército em seu retorno para casa. Um exército cercado deve ter uma saída. Não pressiones um inimigo desesperado." O / Ching diz: "O soberano usa três caçadores, deixando a caça à frente escapar", e "se fores muito inflexível, a ação será mal sucedida, mesmo que estejas certo."

8. As nove variáveis
O capítulo oitavo é dedicado à adaptação, já vista como uma das pedras angulares da arte bélica. Mestre Sun assevera: "Se os generais não souberem adaptar-se de modo vantajoso, mesmo que conheçam a disposição do terreno, não conseguirão tirar proveito dela." O I Ching diz: "Persiste intensamente no que está além de tua profundidade, e tua fidelidade a essa direção trará a desgraça, não o proveito." A adaptabilidade depende naturalmente da prontidão, outro tema que se repete de A Arte da Guerra. Mestre Sun afirma: "O preceito das operações militares é não supor que o inimigo não avance, mas dispor de meios para lidar com ele; não confiar que o adversário não ataque, mas esperar em ter o que não pode ser atacado." O I Ching diz: "Se te sobrecarregares sem ter uma base sólida, serás por fim exaurido, o que te trará dificuldades e má fortuna." Em A Arte da Guerra, a prontidão não significa apenas preparação material; sem um estado mental apropriado, a mera força física não é suficiente para garantir a vitória. Mestre Sun define indiretamente as condições psicológicas do líder vitorioso, enumerando cinco perigos — ter muita disposição para morrer, ter muita ansiedade de viver, encolerizar-se com muita rapidez, ser puritano ou sentimental demais. Mestre Sun afirma que qualquer um desses excessos cria pontos vulneráveis que podem ser facilmente explorados por adversários astutos. O I Ching diz: "Ao aguardar à beira de uma situação, antes que o tempo adequado para entrar em ação chegue, mantém-te alerta e evita ceder ao impulso — assim fazendo, não errarás."

9. Movimentações
O capítulo nono trata de exércitos em manobras estratégicas. Mais uma vez Mestre Sun fala sobre os três aspectos da arte do guerreiro — o físico, o social e o psicológico. Em termos físicos concretos, ele recomenda certos tipos óbvios de terreno que favorecem as probabilidades de vitória: elevações, rio acima, o lado ensolarado dos morros, regiões abundantes de recursos. Com base nas três dimensões, descreve ainda os modos de interpretar os movimentos do inimigo.

Embora Mestre Sun nunca deixe de levar em conta o peso dos números ou do poder material, aqui como em outras partes há uma forte sugestão de que fatores sociais e psicológicos têm condições de superar o tipo de poder que pode ser quantificado fisicamente: "Nas questões militares, não é necessariamente benéfico ter mais: benéfico é evitar agir agressivamente; é suficiente consolidar o teu poder, avaliar os adversários e conquistar o povo; isto é tudo." O I Ching afirma: "Quando tens os meios, mas não estás chegando a lugar nenhum, procura parceiros apropriados, e terás boa fortuna." Do mesmo modo, enfatizando o esforço do grupo dirigido, A Arte da Guerra diz: "O individualista sem estratégia que considera os adversários com leviandade irá inevitavelmente tornar-se um cativo." A solidariedade requer especialmente compreensão mútua e relação estreita entre os líderes e os liderados, adquirida tanto através da educação como do treinamento. O sábio confuciano Meneio disse: "Os que enviam pessoas a operações militares sem educá-las as destroem." Mestre Sun diz: "Dirige-os pelas artes da cultura, unifica-os pelas artes marciais; isto é vitória certa." O IChing diz: "É boa fortuna quando os dirigentes dão suporte a seus dirigidos, ficando atentos a eles e deles extraindo suas potencialidades."

10. Terreno
O capítulo décimo, que analisa a questão do terreno, dá continuidade às idéias de manobras técnicas e à adaptabilidade, delineando tipos de terreno e maneiras adequadas de se acomodar a eles. Requer-se reflexão para transferir os padrões desses tipos de terreno a outros contextos, mas o ponto fundamental está em considerar a relação do protagonista com as configurações do ambiente material, social e psicológico. Mestre Sun adota esse ponto de vista com observações sobre as deficiências organizacionais fatais pelas quais o líder é responsável. Aqui, novamente, a ênfase está posta no moral da unidade: "Considera teus soldados como filhos bem-amados, e eles de boa vontade morrerão contigo." O I Ching diz: "Os que estão acima asseguram seus lares pela bondade para com os que estão abaixo." Apesar disso, ampliando a metáfora, Mestre Sun também adverte contra ser abertamente indulgente, o que traria como consequência tropas semelhantes a crianças mimadas. Este capítulo ressalta também a inteligência, no sentido de conhecimento preparatório. Sua definição inclui de modo particular a percepção clara das capacidades das próprias forças, da vulnerabilidade do adversário e da disposição do terreno: "Quando conheces a ti mesmo e aos outros, a vitória não está ameaçada; quando conheces o céu e a terra, a vitória é inesgotável." O I Ching diz: "Sê cuidadoso no começo, e não terás dificuldades no fim."

11. As nove variáveis de terreno
O décimo primeiro capítulo, intitulado "Nove Regiões", apresenta um tratamento mais detalhado do relevo, especialmente em termos do relacionamento de um grupo com o terreno. Pode-se compreender que essas "nove regiões" se aplicam não só ao mero território físico, mas também ao "território" em seus sentidos social e mais abstraio. As nove regiões relacionadas por Mestre Sun são assim denominadas: região de dissolução, região leve, região de contenda, região de tráfego, região de intersecção, região pesada, região ruim, região sitiada e região de morte (ou mortal). Uma região de dissolução é um estágio de guerra destrutiva para ambos os lados ou guerra civil. A região leve se refere a incursões marginais ao território inimigo. Uma região de contenda é a que pode ser vantajosa para ambos os lados de um conflito. Uma região de tráfego é aquela em que se verifica passagem livre. Região de intersecção é um território que controla artérias de comunicação importantes. Região pesada, em comparação com a leve, refere-se a incursões profundas no território adversário. Região ruim é terreno difícil ou imprestável. Região sitiada é a que tem acesso restrito, própria para emboscada. Região de morte é uma situação em que é necessário lutar imediatamente ou ser destruído. Ao descrever a tática apropriada a cada tipo de região, Mestre Sun inclui uma reflexão sobre os elementos social e psicológico do conflito, na medida em que esses estão inextricavelmente ligados à reação ao ambiente: "Devem-se examinar os seguintes aspectos: adaptação às diferentes regiões, vantagens da contração e da expansão, padrões de sentimentos humanos e condições."

12. Ataques com o emprego de fogo
O décimo segundo capítulo de A Arte da Guerra, sobre o ataque com fogo, inicia com uma breve descrição dos vários tipos de ataque incendiário e inclui observações técnicas e estratégias para o acompanhamento. Talvez porque, num sentido material comum, o fogo seja a forma mais perversa de arte marcial (os explosivos existiam no tempo de Sun Tzu, mas não eram usados militarmente), é neste capítulo que encontramos o mais ardente apelo pela humanidade, fazendo eco à idéia taoísta de que as "armas são instrumentos de desgraça que devem ser usadas somente quando for inevitável". Concluindo abruptamente sua breve reflexão sobre o ataque com fogo, Mestre Sun diz: "Um governo não deve mobilizar um exército motivado pela raiva, os líderes militares não devem provocar a guerra movidos pela cólera. Antes, deves agir se for benéfico; caso contrário, deves desistir. A raiva pode se transformar em alegria, a cólera pode se tornar prazer, mas uma nação destruída não pode ser restaurada para a existência, e os mortos não podem ser devolvidos à vida."

13. Utilização de agentes secretos
O décimo terceiro e último capítulo trata da espionagem, fechando assim o círculo com o capítulo inicial sobre a estratégia, para a qual a inteligência é essencial. Novamente guiando-se pelo minimalismo orientado para a eficiência e pelo conservadorismo, para os quais se voltam as habilidades que ensina, Mestre Sun começa falando da importância dos agentes de inteligência nos termos mais enfáticos: "Uma operação militar de importância é um escoadouro grave da nação, e pode ser mantida por anos de luta pela vitória de um dia. Por isso, desconhecer as condições do inimigo por não querer recompensar a inteligência é algo extremamente desumano."

A seguir, Sun define cinco tipos de espiões, ou agentes secretos. O espião local é contratado dentre a população de uma região em que as operações são planejadas. Um espião infiltrado é contratado entre os oficiais de um regime contrário. Um espião reverso é um agente duplo, contratado dentre espiões inimigos. Um espião morto é o que recebe a missão de levar informações falsas. Um espião vivo é o que vem e vai com informações.

Neste ponto, também existe um forte elemento social e psicológico na compreensão que Sun Tzu tem da complexidade prática da espionagem do ponto de vista da liderança. A Arte da Guerra inicia com a questão da liderança, e também termina com a observação de que o uso eficaz de espiões depende do líder. Mestre Sun diz: "Não se pode utilizar espiões sem sagacidade e conhecimento, não se pode usar espiões sem humanidade e justiça, não se pode sem sutileza conseguir a verdade de espiões", e conclui: "Só um governante hábil ou um general brilhante que pode utilizar os mais inteligentes para a espionagem tem garantia de sucesso."

Trecho do Livro A Arte da Guerra

  • "A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante."
  • "Existem cinco fatores que permitem que se preveja qual dos oponentes sairá vencedor:
    • aquele que sabe quando deve ou não lutar;
    • aquele que sabe como adotar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo;
    • aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas;
    • aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido;
    • aquele que é um general sábio e capaz, em cujas decisões o soberano não interfere."
  • "A água não tem forma constante. Na guerra também não existem condições constantes. Por isso pode-se dizer que é divino aquele que obtém uma vitória alterando as suas táticas em conformidade com a situação do inimigo."
  • "Dos cinco elementos, nenhum é predominante; das quatro estações nenhuma dura para sempre; os dias, uns são longos, outros curtos; a Lua enche e míngua."
  • "Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo lutará cem batalhas sem perigo de derrota;para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais;aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas"
  • "Evitar guerras é muito mais gratificante do que vencer mil batalhas - Sun tzu (孫子)"

Estratégia do Confronto Direto e Indireto

Sun Tzu disse:

“Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização. Controlar muitos ou poucos é uma mesma e única coisa. É apenas uma questão de formação e sinalizações”.

Lembre-se dos nomes de todos os oficiais e subalternos. Inscreva-os num catálogo, anotando-lhes o talento e suas capacidades individuais, a fim de aproveitar o potencial de cada um. Quando surgir oportunidade aja de tal forma que todos os que deves comandar estejam persuadidos que seu principal cuidado é preservá-los de toda desgraça.

As tropas que farás avançar contra o inimigo devem ser como pedras atiradas em ovos. De ti até o inimigo, não deve haver outra diferença senão a do forte ao fraco, do cheio ao vazio. São as operações chamadas “diretas” e “indiretas” que tornam um exército capaz de deter o ataque das forças inimigas e não ser derrotado.

Em batalha, use geralmente operações “diretas” para fazer o inimigo engajar-se na luta e as operações “indiretas” para conquistar a vitória.

Em poucas palavras, o que consiste a habilidade e a perfeição do comando das tropas é o conhecimento das luzes e das trevas, do aparente e o secreto. É nesse conhecimento hábil que habita toda a arte. Assim, o perito ao executar o ataque “indireto” assemelha-se ao céu e as terras, cujos movimentos nunca são aleatórios, são como os rios e mares inexauríveis. Assemelham-se ao sol e à lua, eles tem tempo para aparecer e tempo para desaparecer. Como as quatro estações, ele passa, mas apenas para voltar outra vez.

Não há mais que cinco notas fundamentais, mas, combinadas, produzem mais sons do que é possível ouvir; não há mais que cinco cores primárias, mas, combinadas, produzem mais sombras e matizes do que é possível ver; não há mais que cinco sabores, mas, combinados, produzem mais gostos do que é possível saborear.

Da mesma forma, para ganhar vantagem estratégica na batalha, não há mais que as operações “diretas” e “indiretas”, mas suas combinações são ilimitadas dando origem a uma infindável série de manobras. Essas forças interagem, um método sempre conduz ao outro. Assemelham-se, na prática, a uma cadeia de operações interligadas, como anéis múltiplos, ou como a roda em movimento, que não se sabe onde começa e onde termina.

Na arte militar, cada operação tem partes que exigem a luz do dia, e outras que pedem as trevas do segredo. Não posso determiná-las de antemão. Só as circunstâncias podem ditá-las. Opomos grandes blocos de pedra às corredeiras que queremos represar, empregamos redes frágeis e miúdas para capturar pequenos pássaros, entretanto, o caudal rompe algumas vezes seus diques após tê-los minado aos poucos.

Quando uma ave de rapina se abate sobre sua vítima, partindo-a em pedaços, isso se deve à escolha do momento preciso. A qualidade da decisão é como a calculada arremetida de um falcão, que lhe possibilita atacar e destruir sua vítima. Portanto, o bom combatente deve ser brutal no ataque e rápido na decisão.

Embaralhada e turbulenta, a luta parece caótica. No tumulto de um combate pode parecer haver confusão, mas não é bem assim, entre a confusão e o caos uma formação de tropas pode parecer perdida e mesmo assim impenetrável, sua disposição é na verdade circular e não podem ser derrotadas. A confusão simulada requer uma disciplina perfeita, afinal, o caos estimulado se origina do controle, o medo fingido exige coragem, a fraqueza aparente se origina da força. Ordem e desordem é uma questão de número, de logística; coragem e medo é uma questão de configuração estratégica do poder, vantagem estratégica; força e fraqueza é uma questão de disposição das forças, posição estratégica.

O sábio comandante possui verdadeiramente a arte de liderar aqueles que souberam e sabem potencializar sua força, que adquiriram uma autoridade ilimitada, que não se deixam abater por nenhum acontecimento, por mais desagradável que seja. Aqueles que nunca agem com precipitação, que se conduzem, mesmo quando surpreendidos com o sangue-frio, que tem habitualmente nas ações meditadas e nos casos previstos antecipadamente. Aqueles que agem sempre com rapidez, fruto da habilidade, aliada a uma longa experiência. Assim, o ímpeto de quem é hábil na arte da guerra é irrefreável e seu ataque é regulado com precisão.

O primeiro imperador Han (256-195 a.C.), desejando esmagar seu oponente Hsiung-nu, enviou espiões para conhecer sua condição. Mas este, sabedor do fato, ocultou com cuidado todos os soldados fortes e todos os cavalos bem alimentados, deixando apenas homens doentes e gado magro à vista. O resultado foi que os espiões, por unanimidade, recomendaram ao imperador que atacasse.

Frases e pensamentos de Henry Ford

Minha frase favorita de Henry Ford é essa da faixa:
"Você pode fazer qualquer coisa se tiver entusiasmo"


“Nossos fracassos são, às vezes mais frutíferos que os êxitos.”

“O fracasso é a oportunidade de começar de novo, com mais inteligência e redobrada vontade.”

“Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo.”

“Há um punhado de homens que conseguem enriquecer simplesmente porque prestam atenção aos pormenores que a maioria despreza.”

“A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos hoje.”

“Questionar quem deve ser o patrão, é como discutir quem deve ser o saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar.”

“Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.”

“O homem que empenha todo o seu trabalho e imaginação em oferecer por um dólar o mais possível, em vez de menos, está condenado ao sucesso.”

“Pensar é o trabalho mais pesado que há, e, talvez, seja essa a razão para tão poucas pessoas se dediquem a tal tarefa.”

“Se o dinheiro for a sua esperança de independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência.”

“O passado serve para evidenciar as nossas falhas e nos dar indicações para o progresso do futuro.”

“Não é o empregador que paga os salários: é o cliente.”

“O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para melhorar a vida.”

“Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do êxito.”

“O capital que não melhora, constantemente, as condições e remuneração do trabalho, foge à sua mais alta missão.”

“Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar.”

“Ninguém pode construir uma reputação com base no que ainda vai fazer.”

“O segredo de meu sucesso é pagar como se fosse perdulário e comprar como se estivesse quebrado.”

“O verdadeiro objetivo da indústria não é o lucro: o empresário deve sempre se propor a produzir bens e serviços úteis… a negação dessa idéia é a especulação.”

“Economia, freqüentemente, não tem relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao gastá-lo.”

“O dinheiro é a coisa mais inútil do mundo. Não estou interessado nele, apenas nas coisas de que ele é apenas um símbolo.”

“O cliente pode ter um carro pintado com a cor que desejar, contanto que seja preto.”

“Se há algum segredo do sucesso, consiste na habilidade de aprender o ponto de vista do outro e ver as coisas tão bem pelo ângulo dele como pelo seu.”

“Não aponte defeitos, aponte soluções. Qualquer um sabe se queixar.”

Henry Ford Fundador do 1º motor da companhia FORD do lado de seu 1º principal carro o

Ford T

(preto como todos fabricados na época)

Frases e Pensamento de Roberto Justus


Roberto Luiz Justus, CEO do Grupo Newcomm e presidente da Y&R - uma das agências do seu grupo -, está no mercado publicitário desde 1981. Paulistano, sempre esteve à frente de agências de publicidade que produziram campanhas memoráveis e soube revelar inúmeros talentos criativos. Além de ter transformado a Young & Rubicam na maior agência do país.

Roberto Justus apresenta desde de 2004 a versão brasileira do programa O Aprendiz, com excelentes índices de audiência.

“Eu sempre preferi seguir construindo.”

“A primeira lição que aprendi foi simples: se você quiser nadar entre os tubarões é melhor se tornar um deles. Um tubarão nunca é desleal ou desonesto: é implacável - e sabe muito bem o que quer.”

“Meu critério para contratar pessoas, sempre foi o mesmo. Com a minha formação e o meu conhecimento de administração, o que eu mais buscava era a pessoa certa para fazer o melhor trabalho - e para isso, eu não precisava ser um expert em publicidade: o que precisava era conhecer e estudar o perfil dos profissionais que me interessavam.”

“Existe muita gente que acredita que ganhar muito dinheiro pode acabar separando as pessoas. No meu caso: meu primeiro casamento acabou prejudicado por causa da minha paixão pelo trabalho, não por causa do dinheiro que comecei a ganhar.”

“O melhor remédio para qualquer insegurança é trabalhar.”

“A melhor política, em termos de negócios, é a agressividadede: agressividade como expressão de um grande vigor para produzir, discutir, criar, inovar, administrar e buscar o que é melhor.”

“E dever de qualquer empresário avaliar tudo, sempre, da forma mais abragente e completa possível.”

“A diferença entre a hesitação e a decisão é a diferença entre quem se exprime por reticências e quem se exprime por ponto final. O estilo de todo empresário decidido é sempre determinado por seus pontos finais.”

“Limitar a vida pessoal de todos aos limites de seu trabalho, para mim, nunca foi um exemplo de empenho - mas de desequilíbrio. Como se pode exigir criatividade de alguém esgotado, alguém sem tempo de ir a algum cinema ou passar um fim de semana com sua família?”

“Delegar bem não é só decidir direito sobre como distribuir funções: é saber identificar de que forma os profissionais contratados encaram o peso de suas responsabilidades.”

“O essencial é gostar do que se faz: por melhor que seja a oportunidade que você tiver, se você não gostar do que faz, não faça.”

“Gostar do que se faz é importante exatamente por isso: em qualquer dificuldade que se enfrente, a dificuldade acaba sendo sempre menor que a paixão pelo trabalho.”

“Minha disposição de enfrentar um negócio novo e me dedicar inteiramente para ver até onde esse novo negócio poderia crescer provavelmente seja fruto dessa minha convicção de que não existe trabalho bem-feito sem paixão.”

“Assim , o mundo dos negócios é feito de dois tipos de decisões: a de saber em que momentos se deve aceitar alguma proposta e em que momento se deve desistir.”

“O bom empresário é aquele que usa sempre toda sua experiência para aprender a decidir cada vez mais com rapidez. E cada vez melhor.”

“Sempre repeti que dinheiro não traz felicidade - mas certamente felicidade ajuda a trazer dinheiro.”

“Porque, muitas vezes, a grande diferença entre os profissionais está na capacidade de cada um perceber os pequenos detalhes. Para descobrir a oportunidade certa, é preciso toda informação possível.”

“Para manter qualquer estrutura empresarial saudável, o melhor a fazer são contas de bar. Isso porque a única certeza que se tem em qualquer empresa estruturada é a despesa: a mais incerta é a receita.”

“Ser franco é algo que tem me feito muito bem nas relações pessoais. E não posso me queixar também de seus efeitos em minha vida profissional.”

“Durante toda minha vida, eu sempre fui uma pessoa movida por grandes paixões. Detestar algo também é uma paixão - e das mais poderosas. E não existe nada de que eu deteste tanto quanto perder.”

“Quem disse que em time que está vencendo não se mexe tem toda razão do mundo. Mas não mexer não quer dizer não melhorar.”

“Quem pretende ter algum sucesso como empresário ou profissional - e mesmo em sua pessoal - precisa exercitar o tempo todo o que os americanos chamam de role reversal

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 Esse Blog comemorou 12 anos de existência, iniciou em 2009 quando comecei a graduação em Administração de Empresas, grandes temas, projetos...